Reminiscências
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  Memória da Hidrografia (36)


 

NAVIOS HISTÓRICOS
IATE "PARAHYBANO"

Iate com o nome de Três Amigos, apresado no porto de Macaé a 13 de setembro de 1850, pelo vapor Urânia, por entregar-se ao tráfico de africanos. Incorporado à Esquadra.

Suas principais características: 78 pés de comprimento, 21 de boca e 8 de pontal. Um canhão Paixhans de calibre 30 e uma caronada de mesmo calibre.
Mostra de armamento: 12 de novembro de 1850.
Primeiro comandante: Primeiro-Tenente Teotônio Raimundo de Brito.

Em 1851, esteve de estação no Rio da Prata. Figura na lista dos navios da Esquadra, publicada pelo Quartel-General da Marinha em 14 de abril de 1851, sob o n° 52.

Entre 1857 e 1859, comandado pelo Primeiro-Tenente Vital de Oliveira, era empregado em serviço hidrográfico nas costas leste e norte, do rio Mossoró ao rio São Francisco. Desarmado em 1861.

 

  Memória da Hidrografia (37)


 
NAVIOS HISTÓRICOS
CANHONEIRA "ARAGUARI"

Canhoneira, construída na Inglaterra. Com 400 toneladas de deslocamento, 44,2 metros de comprimento, 7,4 metros de boca e 2,6 metros de calado. Máquina de 80 HP para 9 nós de velocidade. Duas peças de 32 e oito de 68, em rodízio.

Chegou a Recife a 7 de agosto de 1858, proveniente de Londres, por Lisboa, com 36 dias de viagem, aportando ao Rio de Janeiro em 23 do mesmo mês.

Primeiro comandante: Primeiro-Tenente Pedro Tomé de Castro Araújo. Dentre as importantes comissões desempenhadas por essa canhoneira, relevam as seguintes:

Em 1865: tomada de Corrientes, a 25 de maio, e batalha do Riachuelo, a 11 de junho, sob o comando do Primeiro-Tenente Antonio Luiz von Hoonholtz; recebimento em Corrientes do vapor-parlamentário paraguaio Pirá-Guirá, com correspondência para o General-Comandante-Chefe dos Exércitos Aliados, a 23 de novembro.

Em 1866: levantamento hidrográfico do alto Paraguai, reconhecimento da lagoa Pires e exploração do rio Paraguai.

Em 1867: bombardeio de Curupaiti, a 2 de fevereiro.

 

  Fotos Memoráveis (08)


Fotos fornecidas por Busnardo

Cerimônia dos 25 anos do ex-NHi Taurus, em 1984

O 1º Comandante do ex-NHi Taurus Lisboa Freire, arria a Bandeira.

Lisboa Freire entrega a Bandeira ao então Comandante Busnardo.

Coquetel na proa, foto de ex-Comandantes:
Busnardo, Laidler, Tarrisse, Amaury Dau, Freitas, Magaldi, Freire, Antonio
Martins, José Macedo Filho, Roberto Carneiro da Cunha, Daniel e (?)

Implantação da segunda barca-farol no Brasil.
Reboque da 1ª barca-farol Manoel Luís para o Recife Manoel Luís, quando
o Comte do NF Alte Graça Aranha era o Manoel Luiz (Busnardo).
(Julho de 1988, um sábado).
Mensagem só para o CAMR: "A própria foi lançada no próprio pelo próprio"

 

  Memória da Hidrografia (38)


 

NAVIOS HISTÓRICOS
ENCOURAÇADO "FLORIANO"

Encouraçado guarda-costa, construído na França pela Compagnie de Forges et Chantiers de la Mediterranée, de La Seyne, Toulon, em 1899. Deslocamento de 3.162 t, 81,5 m de comprimento, 14,6 m de boca, 6,8 m de pontal e 4,41 m de calado. Máquinas de 3.400 HP, 14 nós de velocidade. Dois canhões Armstrong de 240 mm, quatro de 120 e quatro de 57. Dois tubos submersos para torpedo Whitehead de 0,45 m. Mostra de armamento: 31 de dezembro de 1900.

Em 1931, sob o comando do Capitão-de-Fragata Nogueira da Gama, o Floriano passa a exercer função de navio hidrográfico. Embarcam em março desse ano quatro primeiros-tenentes, com determinação ministerial de servir especialmente na comissão de levantamento hidrográfico da baía da Ilha Grande.

Pouco depois, embarcam mais dois oficiais, com o mesmo fim. Esse grupo - Djalma Garnier de Albuquerque, Levy Penna Aarão Reis, Augusto Lopes da Cruz, Fernando Saldanha da Gama Frota, Paulo Bardy e José Santos Saldanha da Gama - constituiria o primeiro núcleo de especialistas em hidrografia, antes mesmo da criação do curso de oficiais.

 

  Memória da Hidrografia (39)


 
NAVIOS HISTÓRICOS
NHI "JACEGUAI"

O Navio Hidrográfico Jaceguai é ex-Flexa, ex-mineiro inglês Fairfield, da classe Racecourse, construído em 1917 e adquirido pelo Brasil em 1937. Com 815 t, 70,2 m de comprimento, 8,35 m de boca e 4,50 m de calado. 1.800 HP, 17 nós, dois canhões de 47 mm.

Primeiro comandante: Capitão-Tenente Câmara Hoffmann.
Mostra de desarmamento: 12 de novembro de 1952.

A lancha do Jaceguai usou, pela primeira vez, no Brasil, o ecômetro, com emissor no casco. Isto ocorreu no levantamento de Porto Belo, em 1938, em que todas as sondagens foram feitas a ecômetro, quer por navios, quer por lanchas, utilizando-se o prumo de mão apenas para obter informação sobre a natureza do fundo.

 

  Memória da Hidrografia (40)


 

NAVIOS HISTÓRICOS
NHI "RIO BRANCO"

Ex-Margareth, construído para a Guarda Costeira canadense, em Southampton, Inglaterra, o Rio Branco foi adquirido pelo Estado de São Paulo, na Revolução Constitucionalista de 1932. Em 34, adaptado para hidrografia, incorporou-se à Diretoria de Navegação. Em 35, equipado com ecômetro Atlas, executou, pela primeira vez no País, sondagens sonoras. O fato se deu no canal de São Sebastião.

Armado como corveta na 2ª Guerra Mundial, operou ao longo de milhares de milhas como capitânia de um grupo de escolta de comboio.

Em 1952, o Rio Branco iniciava sua participação no histórico levantamento do braço norte do rio Amazonas. Houve pressão internacional para que esse trabalho fosse realizado por estrangeiros, em vista dos interesses econômicos envolvidos: tratava-se de possibilitar o acesso a Macapá, para exportação de manganês. A Marinha, então, assumira a responsabilidade pela tarefa.

Em 55, outra vez se fazia pioneiro na utilização de novos equipamentos, ao empregar o raydist, adquirido para vencer os desafios da foz do Amazonas.

Até sua baixa do serviço ativo da Armada, encerrando o levantamento do braço norte, a 31 de dezembro de 1956, participou ainda de outras comissões hidrográficas, ao longo do litoral.

Foi, em seu tempo, navio-escola de hidrografia de várias gerações. As histórias de suas campanhas constituem um imenso acervo que orgulha a Hidrografia brasileira.


Veja fotos do NHi Rio Branco no Amapá em 1955

 

 


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